22 dezembro 2010


A cada decibel emitido pela acústica do “Créu” me sinto um pouco mais no inferno. Por ora, meu musical céu não está em Mozart ou no Bolero de Ravel, mas naquilo que os ouvidos – martelo, bigorna e labirinto – me dizem sobre minha sonora idade... quando meu aparelho auditivo dá sentido ao bom senso que reverbera em meus tímpanos. É uma pena, mas orelha não tem pálpebra.