CARNAVALHA
velha festa da carne exposta
do corte que deixa tudo à mostra
que avacalha a pista
que libera a crosta
que desata o cordão do crachá
o nó da gravata
que deixa nua a patota
e veste a rua de bravata
que vale à pena cada pluma
cada cena de ciúme
catapulta de perfomances
e perfumes
...
cada santa
cada puta
cada vagabundo
e cada vagalume
canta um samba de raiz
a mil ou de marcha ré
de pileque
no palanque
no pique
a pé
cadáveres vivos
desejam-lhe boas-vindas
da sexta-feira festeira
a derradeira quarta de cinzas
velha festa da carne exposta
do corte que deixa tudo à mostra
que avacalha a pista
que libera a crosta
que desata o cordão do crachá
o nó da gravata
que deixa nua a patota
e veste a rua de bravata
que vale à pena cada pluma
cada cena de ciúme
catapulta de perfomances
e perfumes
...
cada santa
cada puta
cada vagabundo
e cada vagalume
canta um samba de raiz
a mil ou de marcha ré
de pileque
no palanque
no pique
a pé
cadáveres vivos
desejam-lhe boas-vindas
da sexta-feira festeira
a derradeira quarta de cinzas