01 fevereiro 2011

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E se é só isso que lhe dão, permita-se viver na sua, sem a solidão alheia. Compartilhar-me, por vezes consigo... Mesmo! É melhor que dividir sem se dar. É melhor que tecer um par sem se por. Poupe-se mas não acumule-se! Caso transborde, despeje um pouco de seus escombros em outros ombros... Mas desde que ambos, juntos reconstruam-se. No mais, aceitarei o suficiente, ciente de que estar sozinho é a fase que antecede a modelagem de um novo ninho. É o difícil prefácio de reviver junto de mim quando sei que alguém está a caminho.