11 outubro 2011


Faço
poemas pernetas
com um pé nas costas
e uma mão no coração

Mesmo
sem dinheiro no esboço
a arte(a)final me bate
no peito

Sem marca-pa$$o
Na eletrocardioGrana
me ex animo
Enxame de rotina

In
farto
do mesmo discordo
Inflação do miocárdio

Edito vinhetas
animadas e tristes
Alegro o verso
com a rima em riste

Mais vale
um verso na mão
do que dois
poemas do Wando

Sampleio, imito
Um mito liquidi
fincado in (quase)
tudo

Diga ao polvo que fico !
Tentáculos de óculos
escuros no fundomar
Cybernáutico

Bem-vindo a Terra !
Vendo arte !
Rumo, há Marte !
Vida e morte ...

Uma ensina
outra encerra